De volta à sala de aula
É cada vez maior o número de alunos com idade superior a 50 anos nas salas de aula.
Na escola de idiomas, Yázigi Botafogo, Rio de Janeiro, os alunos acima de 50 anos representam 30% dos incritos.
De acordo com a orientadora pedagógica, Carla Mello, os alunos inseridos nesta faixa-etária optam mais pelo francês. "Isso acontece, porque muitos deles tiveram o idioma na escola e querem relembrar o que já aprenderam . Grande parte do público é feminino", explica a orientadora.
Outro dado relevante é que cerca de 20% dos alunos do curso de idiomas carioca têm mais de 50 anos. É o caso de Mary Tavares Cruz, 86 anos, que decidiu estudar a língua francesa com a filha, Nelma Cruz, de 54 anos. Numa aula particular para as duas, a octagenária pratica o Si vous plaît.
A razão que levou Mary Cruz de volta à sala de aula foram os problemas de saúde. “Depois que minha mãe sofreu derrame, o médico orientou que ela fizesse atividades. Como moramos na rua da escola, pensei que aulas de idiomas poderiam ajudar, além de ela praticar uma caminhada", conta Nelma.
A escolha pelo idioma europeu não foiem vão."Tenho uma neta que mora na França e vamos muitas vezes ao país. Fomos ao casamento dela e eu não entendi a cerimônia. Nas aulas, aprendo expressões do dia-a-dia para conseguir me comunicar em restaurantes, aeroportos, etc", explica Mary.
Mas quem pensa que é a primeira vez que a “idade maior” aprende línguas está muito engando. Ela também tem aulas de inglês! E já faz até palavras cruzada nas língua de Obama.
De acordo com a coordenadora pedagógica, Carla Mello os alunos da terceira idade são os mais dedicados e os que precisam de maior atenção. "As aulas são preparadas segundo os objetivos de cada aluno e o professor a conduz conforme o ritmo de cada um", conclui a pedagóga.
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